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Melhorando o som de seu Baixo-Parte 2




CONHEÇA MELHOR O SEU INSTRUMENTO O
CONTRA-BAIXO

Timbre

Definição: Harmônico, é a nota pura (parece um apito contínuo).
Por exemplo, o harmônico de A(lá) é gerado na freqüência de 440 Hz e nunca se altera nem oscila.

Cada instrumento possui um timbre característico gerado a partir da soma dos harmônicos.
No nosso, exemplo a nota A(lá) tocada no contra-baixo é a soma do harmônico de 440Hz
e de outros harmônicos que podem ser reconhecidos através de um analisador de espectro
aparelho usado em estúdios para mixagem e masterização que se parece com o chamado equalizador gráfico).
E é essa fórmula (soma) de harmônicos que sempre é diferente para cada instrumento, definindo assim o timbre (som) do instrumento.
Dica: É fácil distinguir os harmônicos no piano, você ouvirá pelo menos três a cada nota tocada por causa do sustain (duração) de cada harmônico.

Instrumento de Qualidade (cordas):

Uma das influências de bom timbre é o fator instrumento.
 Cada marca/instrumento possui particularidades com relação ao timbre, em conseqüência da madeira/quantidade de madeira,
 captadores, circuito elétrico (no caso de baixo ativo), cordas e regulagem.

Verifique se seu contra-baixo está afinando corretamente. Se não, isso pode ser um problema no braço, nos trastes ou até mesmo, cordas muito velhas.
Se seu baixo não define as notas isto pode ser um problema de cordas velhas ou instrumento de má qualidade.
Procure não deixar suas cordas ficarem muito velhas.

É bom sempre manter uma revisão/manutenção com um Luthier mesmo que para uma simples regulagem.

Equalização:

A equalização é fundamental para um bom timbre. Procure não estragar o timbre do seu instrumento com a equalização. Quanto menos você mexer melhor!
Partir sempre da equalização FLAT (todas as variáveis no valor 0);
Corrija se necessário compensando com grave, médio e agudo se suas cordas estão meio velhas ou se o ambiente requer isso;
Cuidado com excesso de grave isso pode fazer com que o instrumental
embole pois o som grave se propaga mais distante que o agudo e pode ficar reverberando (se rebatendo) em ambientes fechados;
Aprenda a equilibrar os captadores. Note que o captador mais próximo do braço é mais sensível aos graves enquanto que o da ponte é mais médio.

Pegada:

A pegada é o nome dado à forma com que o músico toca seu instrumento.
Procure sempre fazer com que a nota que está sendo tocada fique limpa (nítida). Deixe a nota soar, mas não deixe cordas soltas vibrando.
Muitos harmônicos fazem com que o som embole.
Procure sempre tocar com força, isso provoca o "peso" do timbre, mas seja sensível ao seu instrumento e à música.
 Abafe as cordas que não estão sendo tocadas no momento; uma boa dica (no caso do pizicatto), é de abafar com o dedo polegar,
apoiando sempre na corda superior a que está sendo tocada e abafando as demais cordas acima.
O timbre também se altera de acordo com a região em que você toca.
Note que quanto mais perto do braço você toca o som fica mais cheio e aveludado enquanto que da ponte fica mais metálico e brilhoso
(mesma regra do equilíbrio dos captadores).

Mão esquerda:

Procure sempre apertar as notas com força, isso fará com que as cordas não trastejem, utilize os quatro dedos e deixe a nota soar,
abafando as demais cordas sempre que possível.
A mão esquerda é responsável por quase 90% de um bom timbre, por isso procure fazer bastante exercícios,
 não se preocupando com a velocidade, mas sim com um som nítido. A velocidade é apenas uma conseqüência do estudo.
Objetivo: Cada música e cada ritmo requerem timbragens específicas. Expanda seus conhecimentos e sua sensibilidade.
 
 BAIXISTA....

 Um instrumento não toca sozinho, depende de você; logo, não tenha medo de tocá-lo.
 Tenha uma boa variedade ritmica, O que você aprendeu hoje, não é necessário aplicar na primeira música que tocar.
      Espero que essas dicas simples possam de alguma maneira ajudar aqueles que estão iniciando a bela arte de executar um contra-baixo.


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