Blog: o libretto
Flávia basstos.
Antes, de tudo, muito obrigado por nos conceder esta entrevista e dar a oportunidade ao leitor do o libretto de conhecer um pouco de sua historia e trabalho...
Você estudou outros instrumentos antes do baixo
elétrico?
antes do baixo elétrico, eu "arranhava" um
violão, mas nada de mais, afinal, nunca havia feito aulas de violão, muito
menos com teoria musical.
Quais suas referencia musical. Nos de um panorama geral nas suas influências?
minhas influencias musicas variam. Gosto de
Metal, funk soul, jazz, blues, eletrônica, reggae. Mas em geral, valorizo a boa
música, sem preconceito, separando o que eu não gosto, do que acho que não é
bom, pois são coisas diferentes...
Gosto de músicos como Felipe Andreoli,
Aquiles, John Petrucci, Sam rivers, Marcus Miller, Victor wooten, Arthur maia,
Steven vai, Steven Harris, Mike Portinoy, Rafael Dafras, kiko Loureiro, dentre
outros.
Como
surgiu seu interesse pela musica?
Meu interesse pela música surgiu bem cedo, com o apoio da
família, já que sou neta de maestro, sempre fui rodeada de violão e muita
música. Aos 5 anos decidi que seria guitarrista, aos 6, comecei a tocar violão,
daí já sabia que seria musicista!Com o tempo meus olhos se desviaram da guitarra, e 4 anos depois que eu havia pegado num violão pra tocar, entrei na aula de baixo, onde me apaixonei pelo instrumento! Mas antes de entrar pra aula, eu nunca havia interessado, fui por incentivo da minha mãe
avô te ensinou?
eu a Respondendo a sua pergunta, não
Pois na infância, morei em uma cidade distante da dele, então quando tive mais contato com ele, já estava eu no mundo da música
Você
toca em uma banda, certo é um trabalho de musicas próprias ou covers?
toco na banda Síncope, uma banda de Metal cristão que
atualmente tem 4 integrantes. Tocamos músicas próprias, e de outros artistas.
Não chamamos exatamente de covers, pq não é o nosso foco, tocamos pq em eventos
são as musicas conhecidas,Já que não temos CD
Você
tem algum projeto ou material nesse ano?
Tenho o projeto de enviar meu material para a Tagima, ainda
esse ano, pois quero muito ser endorse dela. É o meu maior objetivo. Estou
trabalhando para construir esse material (compondo musicas instrumentais,
ensaiando covers)Outro projeto é o de gravação do CD da minha banda. Que iniciaremos més que vem, e esperamos que fique pronto daki um ano +ou-.
fale
um pouco sobre seus equipamentos, apoios?
Meu equipamentos: humildemente, vou dizer que são
pouquíssimos. Tenho 2 baixos: um shelter e um tagima. Atualmente estou usando
uma pedaleira da Zoom, a B1, tem me servido bem, mas não que satisfaça todas
minhas necessidades...Por enquanto não tenho patrocinadores, situação que espero mudar em breve, quando eu divulgar meu trabalho, como nos meus planos...
Você
já gravou um vídeo tocando baixos qual foi sua experiência e a produção?
Até hoje, como um trabalho inteiramente meu, gravei apenas
um vídeo tocando baixo. A experiência foi boa em alguns quesitos, em outros,
foi ruim. Eu fiquei muito nervosa, o que me deixou presa, sem expressões, daí
mostrei uma baixista que não sou...Em termos de postura. Isso comprometeu também minha técnica. O profissional que gravou o video, assim como eu, estava em seus primeiros trabalhos, o que gerou algumas falhas em edição, imagem e áudio.
É claro que houve coisas que gostei. O que tirei de proveito do vídeo, foi a importância de me sentir segura em gravações, não só do que deve ser tocado, mas também, em expressar o que estou sentido, pois transpareci o contrário do que eu estava sentindo.
Quais
seus projetos atuais? Como você enxerga o cenário musical nos dias atuais?
Sobre meus projetos, respondi na quinta pergunta, sobre meu
objetivo de ser endorse da Tagima, e futuramente, almejo ser a melhor baixista
do Brasil.Sobre o cenário musical dos dias atuais, posso resumir que a música de qualidade foi degradada e desvalorizada por sonoridades vazias de sentimento, de originalidade, de descendia, de musicalidade. Se eu fosse aprofundar no que penso sobre isso,
Escreveria um livro sobre isso... Enfim, posso dizer sobre o que tenho visto aqui no Brasil, é uma vergonha o que consideram ser música, e finalmente cultura. Mas o que resta a ser feito, é que as pessoas que apreciam a boa música, continuem a valorizar
O que já valorizam. Aquela música que não cai em esquecimento, que não é só mais um hit que gerará milhões de acessos no youtube, e milhões de reais para os empresário do "cantor".
Como
é sua pratica de estudos?
Minha prática de estudos varia. Gosto sempre de alternar
teoria e prática, afinal a teoria em excesso, cansa, e a prática em excesso não
é conveniente. Busco sempre conciliar os 2, mas nada como shows e ensaios, alem
de exercícios, pra saber se estamos bemMas não há estudo que não possa ficar mais aguçado né, então estudar nunca é demais, na música isso é mais valioso ainda. Pretendo agora me dedicar a estudar principalmente as variações dos estilos musicais, estrutura e formulação de cada um, buscando
O aperfeiçoamento, e claro, buscando ser uma baixista completa, que toca todos os gêneros.
Você
já pensou em fazer vídeos aulas e workaulas?
Não tenho vontade nem planos de fazer video
aulas, mas participar de workshops, tenho interesse, pois além de divulgar meu
trabalho, posso ter maior contato com aqueles que vão ouvir o que eu tenho a
falar e a tocar, acho que é uma troca de experiências!
Deixe um recado aos leitores?
Se você é músico, ou pensa em ser, tenha sempre foco e
humildade. Música não é só uma arte, e exposição de sentimentos em melodias,
mas é uma vida de dedicação. Um músico que para de estudar (quer seja por 3
dias), não fica no mesmo lugar,Mas retrocede. Sempre digo isso para meus alunos, sobre a importância de estudar, treinar e praticar. Você não precisa que os outros acreditem em você, mas que você acredite em você mesmo, com auto confiança, mas sem excedimentos relacionado a falta de humildade.
É importante saber a diferença da critica construtiva e da crítica destrutiva. Ser atento aos que querem que você cresça, é essencial, mas à aqueles que querem te derrubar, você deve apenas ignorar, e tocar mais um acorde. Lembre-se também, que a técnica sem
Sentimento, é como uma planta sem água. A técnica, como se fosse a planta, é algo bonito, mas se não estiver em harmonia com o sentimento, que é a agua, de nada adianta. E o sentimento sem técnica, é como um pavão, por um instante é bonito, mas deixa
Desejar quando se trata de outros ângulos. Por isso sempre concilie a técnica e o feeling. Lembre-se também que música é paixão, é uma arte, então se não ama a música, não vale a pena faze-la. Acho que ao invés de um recado, fiz uma carta aos leitores rs rs
Então aqui vai o último recado: música também é uma profissão, então pra você vive só disso, valorize sua arte e suas horas de estudo! Cobre pra dar aulas, pra tocar, pra produzir, pra arrumar instrumentos, etc! É isso aí! Obrigada pela oportunidade
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